sexta-feira, dezembro 23, 2005

meri crishmas

Ratozinger

E é com o amigo Ratozinger e a voz do sempre bem-vindo Cartman que vos desejo um Natal quentinho junto da família, com muitas prendinhas e barriga cheia.

terça-feira, dezembro 20, 2005

plágio

Desculpa Mana mas vou roubar-te uma frase... Continuamos em sintonia, como sempre:

Os homens não amam como nas comédias românticas e as mulheres não amam como nos filmes porno.

E passar uma tarde a ver comédias românticas não faz bem ao coração.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

porrada

Até escrevia um post novo... mas estou demasiado entretida com a discussão ali em baixo.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

amor de mãe

Example

É sabido que as adaptações de livros para filme desiludem sempre alguém. Depois de um Prisioneiro de Azkaban sem o Richard E. Grant como Sirus Black e sem a explicação do porquê de um veado como patronus do Harry (chorei baba e ranho...), foi um prazer enorme ver um Cálice de Fogo muito próximo da forma como o li.
Não obstante, houve lugar para surpesas. Como um concerto rock no baile em Hogwarts com o Jarvis Cocker (googlem o senhor se não souberem quem é) a cantar sobre trolls...
O quarto filme é sem dúvida, o melhor até à data. Não só porque a história vai ficando cada vez mais negra e adulta, mas porque está mesmo muito bem conseguido. No entanto, há que esclarecer: o Harry Potter não é um feiticeiro por aí além. Só sabe uns quatro feitiços e vai-se safando com ajuda dos outros e por estar protegido de todas as formas e mais alguma (será, talvez, a única pessoa com a melhor razão do mundo para tatuar "Amor de Mãe" numa qualquer parte do corpo). Mas é um querido altruísta e temos de gostar dele.
Espera-se pelo 5º filme, pelo 7º e último livro... e, as far as I'm concerned, o Sirius será sempre o Richard E. Grant.

sábado, novembro 26, 2005

como é que era...? "amai-vos uns aos outros"?

Queria agradecer ao meu querido Ratzinger por não me permitir sequer frequentar o seminário só por ter amigos homossexuais, ser fã de uma série sobre gays e gostar das canções que o Elton John fez nos anos 70.
Ah, sim. E por ser mulher. Mas já estamos habituadas.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Uma voz para o Natal

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Luís Gaspar é locutor de publicidade, uma das melhores vozes na sua área. Felizmente, para muitos amigos e colegas, o Luís dedica o seu tempo livre a outras actividades.
Até há pouco tempo, limitava-se à actualização do seu site que, entre outras, incluía uma secção de poemas, alguns com locução sua.
Agora foi mais longe e criou o Estúdio Raposa, um programa de rádio digital onde, para além dos poemas, iniciou a gravação do "Romance da Raposa" de Aquilino Ribeiro. Neste momento, estão já disponíveis 4 episódios.
A partir de agora, o leitor pode consultar, todas as semanas, os novos episódios das aventuras da Salta-Pocinhas, raposa matreira, e dá-los a ouvir aos mais pequenos lá em casa.
Encontra aí também novos programas (podcasts) das "Palavras de Ouro" onde o programa sobre os gatos na literatura e as cartas de amor de escritores famosos está a merecer aplausos por parte dos ouvintes.
E, como o download é gratuito, o leitor pode começar a pensar em passar as gravações para um CD e oferecer uma prenda original e educativa aos mais pequenos neste Natal.

Artur Tomé

sábado, novembro 05, 2005

no autocarro

- Mamã, porque é que já não há borboletas?
- Porque as borboletas só aparecem na Primavera.
- Mas ali ainda é Primavera - diz ela, a apontar para a relva.
- Não filha, agora é Outono.
- A Primavera é quando vamos à praia?
- Não, isso é no Verão.
- Então quando é que é Primavera? É quando vais para o café?

quarta-feira, novembro 02, 2005

frase do mês

Ainda ontem começou e já temos vencedora:

Não sabíamos que tinha existido uma banda chamada Joy Division.
Keisha Buchanan, das Sugababes

quarta-feira, outubro 26, 2005

ai, ai...

Digam lá que não queriam esta voz a sussurrar-vos ao ouvido pelo menos uma vez por dia.

alan

quinta-feira, outubro 20, 2005

eu tenho três amores

queer

Nathan: You're straight, you don't know anything.
Donna: I'm black. And I'm a girl. Try that for a week.


Se a homossexualidade fosse considerada norma e a heterossexualidade desvio, havia séries destas aos pontapés. E era muito bom.
A 2: já nos tinha mostrado o que a SIC Radical agora repete: a brilhante série Queer as Folk, em português, Diferentes Como Nós.

A personagem central é Stuart, um engatatão ricaço e muito filho da mãezinha dele, que tem o irritante hábito de nunca se lembrar do nome das pessoas com quem dorme (antes, durante ou depois).
Já o seu melhor amigo, Vince, é um querido e nunca tem sorte nas conquistas que tenta fazer (em parte por estar apaixonado por Stuart desde a adolescência).
Para ajudar à festa aparece Nathan, um miúdo de 15 anos nada tímido que, após perder a virgindade com Stuart, persegue-o por Manchester inteira e é descartado sem piedade... por enquanto.

O sucesso da série foi tal que já há sósias na América e na Austrália, apesar de ter sido criticada por ser demasiado sexual - como se as "nossas" também não o fossem.
É crua, hilariante e devia ser impigida a homófobos como tratamento de choque.

Horários:
3ªs às 5h
5ªs à meia-noite
madrugada de Sábado para Domingo, à 1h
Domingos às 23h30 (dois episódios).

quinta-feira, outubro 13, 2005

silêncio

que a Deusa-Mãe do jazz está a cantar

Nina

sábado, outubro 08, 2005

é oficial

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Sempre me orgulhei de só comprar sapatos umas duas vezes por ano.
Só esta semana comprei dois pares. De saltos.

Estou a ficar gaja.

Socorro.

quinta-feira, outubro 06, 2005

terça-feira, outubro 04, 2005

importa-se de repetir...?

RatoZinger

O nosso amigo RatoZinger anda a esforçar-se por parecer tolerante. Tenta fazer as pazes com judeus e ortodoxos e, numa crítica feroz ao nazismo, afirma que este é uma "ideologia racista, demente e de matriz neopagã".

Com licença.

É certo que aquela gente tinha (tem?) a mania dos ocultismos, mas convém separar as coisas. Primeiro, porque cada movimento espiritual ou religioso tende a gerar um lado menos puro, o lado negro da Força, se quiserem. Segundo porque, por muito que o nazismo seja, realmente, de natureza pagã, tomar a parte pelo todo pode originar silogismos perigosos. (Mesmo que, aos olhos da Igreja, uma "matriz neopagã" seja sempre algo negativo, independentemente da sua forma ou contexto...)
A tolerância, Sua Santidade, passa por um conhecimento do que as coisas são na realidade, com todas as suas tonalidades, em vez de as ver só a preto e branco.

terça-feira, setembro 27, 2005

ah, sim

O prometido é devido:

Parabéns ao Sr. Poe!

bom dia!

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Acordar com um felino a ronronar enquanto dá cambalhotas na cama que nem doido a pedir miminhos é uma das melhores formas de começar o dia.

sábado, setembro 24, 2005

"guita guita, money money"

é o novo lema no meu local de trabalho.
Com a caixa de e-mails a rebentar pelas costuras com mensagens de clientes raivosos, eu e 4 colegas decidimos passar a noite, madrugada e manhã a tentar resolver os mais variados berbicachos.
Às 3h45 a aplicação de e-mails entrou num coma do qual só despertou 6 horas depois.
Sei que adoro meu emprego quando sou paga para dormir.

sexta-feira, setembro 23, 2005

eu disse:

PARABÉNS AO M!
(se fazem o favor)

quinta-feira, setembro 22, 2005

1

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Há um ano atrás, por volta desta hora, nascia o M.
O blog tem sido descaradamente negligenciado pela mamã mas ela promete que vai voltar a tratá-lo bem e a dar-lhe de comer regularmente.
Parabéns ao M.

segunda-feira, setembro 19, 2005

rapidinhas

A Morena Alta pede, a Ruiva escreve.
É verdade, o meu mal-amado Agosto já se foi embora e acabaram-se-me as desculpas para não postar com frequência (sim, postar é um verbo), até porque adoro tanto Setembro como detesto o mês precedente. O isolamento durante o verão já não é, felizmente, o que era há largos anos atrás mas continua a saber bem ver a esplanada amarela outra vez cheia de gente.
O regabofe mantém-se, tal como o trabalho infindável na empresa-líder em reclamaçãoes e a mana John continua a desviar-me dos bons caminhos, o que muito lhe agradeço. Descobrimos que é possível entrar numa discoteca da moda pela porta VIP com um saco de plástico da loja do chinês e criámos um hina a Lisboa (em estrangeiro) para todo o Rossio ouvir, pelo que apresento o meu sincero pedido de desculpas aos dois Putos da Banda.
Um Ensaio Sobre a Cegueira que foi um teste aos tímpanos e um estímulo ao olfacto.
Aulas, trabalho, mais tempo para mim do que o costume e um objectivo a curto prazo para concretizar algo que espero manter o resto da vida.
E ouvir os Gomez. Ouvir muito os Gomez.

sábado, setembro 03, 2005

quem, eu...?

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Blue Eyes.
You're a very smart, intelligent person. You like to take things apart, and see how they work and sometimes put them back together again. In your class, you're probably the student who raises your hand the most, soaking up all knowledge for future purposes. Sometimes you can be a bit of a know it all, and you kind of always have to be right.

The Eye color personality test

domingo, agosto 28, 2005

quarta-feira, agosto 24, 2005

silly season

Este ano o termo ganhou um significado completamente diferente...

Roménia:
Roménia

Portugal:
Portugal

quarta-feira, agosto 17, 2005

a culpa é toda dele:

Agosto.
Não há mês que deteste mais. Não acontece nada, não há ninguém, é árido e estéril.
Podia escrever sobre um Bono de camisa rosa-shock e chapéu de cowboy a pedir-nos para ajudar África quando o nosso país está a arder, sobre esses mesmos incêndios, sobre a parvoíce que é a ideia de construir um aeroporto na província ou de introduzir o TGV num país com pouco mais de 92 mil km2... Mas estou demasiado habituada a que este seja o mês da inércia.

quinta-feira, agosto 11, 2005

recomenda-se

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I'm a small person. The smallest in my family. I'm the runt of the litter. I don't make any sense in my family. But the strength of the music, and the passion that swirls around inside me, is too big for my body. It's incongruous with a small pale person from suburban Pickering. I have to be a bigger me.

Sarah Slean

sexta-feira, agosto 05, 2005

a grande questão é

que não sei sobre o que hei-de escrever.

sábado, julho 30, 2005

O terrorismo tem os dias contados

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O Capitão América está de volta (e com o Thor a ajudar)

Criado no início da 2ª Guerra Mundial, o Capitão América foi um herói que começou a combater o Eixo enquanto, na vida real, os EUA ainda eram neutrais. Esta serie de aventuras começa com Steve Rogers, um civil fracote que se oferece para uma experiência secreta a fim de ser transformado num supersoldado.
O processo resultou, o cientista que criou o soro morreu sem revelar o seu segredo e o Capitão tornou-se o soldado que qualquer Hitler quereria ver do seu lado... mas que combatia do lado dos aliados (os autores da serie eram judeus ).
Depois da 2ª Guerrra Mundial o Capitão América foi-se apagando. Reencontrado durante a guerra do Vietname, mostrou-se hesitante quanto aos valores que defendia e sem adversários à altura.
Volta agora à vida numa colecção da Marvel, The Ultimates, integrado num grupo de super-herois que já se chamou os Vingadores e que agora se chama Supremos e que inclui Tony Stark, um Bill Gates da tecnologia militar com a sua armadura de o Homem de Ferro, o casal Pym, ele cientista com o soro para crescer, conhecido por Gigante e a mulher que encolhe, a Vespa. Mais Bruce Banner, um cientista atascado em calmantes porque, quando se enerva, se transforma no Hulk. Todos integrados num complexo militar de alta tecnologia, a Shield. Todos eles alegremente apoiantes dos objectivos políticos dos USA, a combater o terrorismo onde quer que ele se encontra.
Só que, da equipa original dos Vingadores, falta o Thor. Sucede que o deus nórdico é um hippie anti-globalização e só intervém perante um perigo real para o bem comum, recusando-se a integrar a equipa da Shield.
Com um realismo e uma qualidade gráfica e de texto rara neste meio, esta é a primeira serie adulta de super-heróis. Nenhum deles é flor que se cheire: Tony Stark é alcoólico, Pym e Banner têm ciúmes da posição e dos conhecimentos um do outro, o que leva Banner a transformar-se no Hulk e a espatifar Nova York (e a levar um chuto nos testículos dado pelo Capitão América, durante uma luta) e Pym a bater na mulher (que acaba por lhe pôr os palitos com o sonsinho do Capitão América).
A serie anda a ser publicada em episódios na Devir e está editada em album da Marvel. Recomendo.

Artur Tomé


Já agora, sobre o papel de Thor na BD, poderão os interessados consultar esta página.

quarta-feira, julho 20, 2005

back from neverland

Try to remind myself that I was happy here
Before I knew that I could get on a plane and fly away

sexta-feira, julho 15, 2005

back in neverland

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Não é bem... Mas é uma ilha. Há navios. E o Peter Pan.

quarta-feira, julho 13, 2005

feridas

rio

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassossegos grandes.

Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento de mais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.

(...)

Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova
(...)

Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio
, Ricardo Reis

Andava há meses para escrever este post mas circunstâncias recentes dão-lhe mais sentido agora...
Desde a primeira leitura que este poema se tornou no meu ódio de estimação. Monopolizei uma aula de Português e páginas da folha de ponto do Exame Nacional a criticá-lo. Não do ponto de vista poético, entenda-se, mas pela filosofia de vida que defende. Façamos o que fizermos acabamos sempre por morrer, por isso mais vale ficarmos quietinhos para não sujar a roupa do que andar a saltar por aí e esfolar os joelhos.
Quer se acredite que por vontade de uma entidade superior, por puro acaso, ou porque quisemos, a verdade é que estamos aqui. Estamos aqui e temos de passar por uma série de chatices que nunca pedimos a ninguém (?), logo, quando nos é dado o poder de escolha, é preferível um cenário calmo, sem grandes complicações.
Que tédio.
Nos últimos tempos tenho-me cruzado com imensos casos - directa ou indirectamente - de pessoas que escolhem a passividade como forma de protecção. Para que é que vou dar um salto se há o risco de me magoar? Por isso mesmo.
O que são as cicatrizes e as rugas senão sinais e marcas de que se viveu? "Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova"... As queimaduras doem, as feridas doem mas acabam por saber bem quando fomos nós que as escolhemos. Porque, naquela altura, só ficaríamos verdadeiramente felizes se déssemos um salto. E moveu-nos.
O meu pai está sempre a contar que, numa aula de Química Fisiológica, o professor, Celestino da Costa, disse que a vida é uma reacção permanente entre ácidos e base à procura do equilíbrio químico que, quando se atinge, representa a morte. Percebem?

Estamos aqui. Saltem.

Nem sempre se cai.

domingo, julho 10, 2005

emancipação

A minha morena alta já tem um blog.

as coisas que a gente vê...

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Sente-se triste? Deprimido? A vida não lhe corre bem?
Saia de casa, vá ter com um(a) amigo(a). Enquanto espera por ele(a), compre cigarros e encontre o Paulo Portas na tabacaria.
Olhe bem para ele, para o seu super-bronze de verão e novas madeixas loiras. Lembre-se de que você não é assim.
Esboçe um sorriso.
E sinta-se feliz.

sexta-feira, julho 08, 2005

8 de Julho

From Wikipedia, the free encyclopedia.
July 8 is the 189th day of the year (190th in leap years) in the Gregorian Calendar, with 176 days remaining.

Events
1099 - First Crusade: 15,000 starving Christian soldiers march in religious procession around Jerusalem as its Muslim defenders mocked them.
1497 - Vasco da Gama sets sail on first direct European voyage to India.
1709 - Battle of Poltava: Peter I of Russia defeats Charles XII of Sweden at Poltava thus effectively ending Sweden's role as a major power in Europe.
1889 - The first issue of the Wall Street Journal is published.
1932 - The Dow Jones Industrial Average reaches its lowest level of the Great Depression, bottoming out at 41.22.
1947 - Reports are broadcast that a UFO has crash landed in Roswell, New Mexico.
1969 - IBM CICS is made generally available for the 360 mainframe computer
2000 - Harry Potter and the Goblet of Fire, the fourth book in J.K. Rowling's hugely popular Harry Potter series, is published.

Births
1545 - Don Carlos of Spain, son of Philip II of Spain (d. 1568)
1621 - Jean de la Fontaine, French writer (d. 1695)
1836 - Joseph Chamberlain, British politician (d. 1914)
1838 - Ferdinand Graf von Zeppelin, German inventor (d. 1917)
1839 - John D. Rockefeller, American businessman and philanthropist (d. 1937)
1851 - Arthur Evans, English archaeologist (d. 1941)
1882 - Percy Grainger, Australian composer (d. 1961)
1908 - Nelson A. Rockefeller, Vice President of the United States (d. 1979)
1918 - Craig Stevens, American actor (d. 2000)
1933 - Marty Feldman, English comedian and actor (d. 1982)
1935 - Steve Lawrence, American entertainer and singer
1935 - Vitali Sevastyanov, cosmonaut
1951 - Anjelica Huston, American actress
1958 - Kevin Bacon, American actor
1961 - Andy Fletcher, musician (Depeche Mode)
1961 - Toby Keith, American country music singer
1970 - Beck, American singer
1982 - Eu


quinta-feira, julho 07, 2005

sou um chinelo branco com lantejoulas

Quando as manas se juntam, uma delas acaba por se baldar ao trabalho, o meu olho esquerdo rejeita a lente de contacto... e o encontro prolonga-se até ao dia seguinte.
Comida italiana servida por brasileiros, uma passagem pela melhor loja chinesa de Lisboa (daí o título de hoje) e jantar com o A., que também é bloguista, mas não quer que ninguém saiba.
Antes de entrarmos no mundo do glam rock meets Oscar Wilde, resolvemos revisitar memórias de infância com o best of da Disney. Cantando desenfreadamente as vozes principais, os coros e a orquestração, descobrimos a grande estrela musical disneyana. Fazendo guest appearances em tudo o que é cantiga, lá estava ele: o Pássaro. A sua carreira terminou, aproximadamente, na altura da Pequena Sereia, quando foi substituído por peixes e um caranguejo-maestro.
Meus senhores, já não se fazem canções assim.

terça-feira, julho 05, 2005

inocente

Afinal o nariz do Michael Jackson não caíu devido a plásticas: o que ele fez foi um piercing. Isso sim - descobri-o hoje - provoca a degradação e eventual queda do órgão olfactivo.
Será que também vou ter de começar a usar máscaras...?

domingo, julho 03, 2005

the cultural error of rural literature

Serviços de inteligência (ou, antes, inteligências) da FCSH têm nova pista para a localização de Osama Bin Landen.
Pensa-se que o terrorista poderá ter escolhido como refúgio a zona do Martim Moniz, dedicando-se a vender telemóveis e, durante a noite, a abordar os lisboetas e demais turistas, com a famosa frase "qué frô?", trocando as balas do cinto por rosas e o turbante por tiaras de luzinhas.

Não, não enlouqueci.

Uma ida à praia com a minha morena alta fez-me revisitar momentos de delírio no espaço azul e branco que é a Nova, e sentir-me ainda mais nostálgica. Desde pardais gigantes de nome Balone a gelatinas espancadas, às pombas assassinas do sacristão, armadas com bombas de nitroglicerina. E os professores... O paz de alma que escolheu dar aulas naquela faculdade porque a esplanada é amarela, a pistoleira, a chaminé obcecada com o "Ai flores do verde pinho", o tarado, a personagem do Asterix, a dear. Os quiasmos.
As saudades.

(Embalada pelas memórias, adicionei o inactivo - mas glorioso nos seus dias - Território Literário aos links. Quem não conhecer, espreite, que era mesmo bom.)

sábado, julho 02, 2005

hoje

É favor clicar na barra diagonal que está no canto superior esquerdo da página.

8

terça-feira, junho 28, 2005

sábado, junho 25, 2005

a vitória do irnerio

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Segui a sugestão da minha mana e arranjei um contador todo XPTO, topo de gama no que toca a espionagem internética.
Das pessoas que passam por este blog, 30% chegam, todos os dias, via google/yahoo, à procura de loiras amadoras de seios grandes...

quinta-feira, junho 23, 2005

encerrada para descanso

nikolai

Este é o Nikki-o-meu-gato-gay e é assim que vou passar os dias a partir de hoje: em total negação do facto de, apesar de já não ter responsabilidades académicas, ainda ter um emprego...

terça-feira, junho 21, 2005

Os sabotadores da Mocidade Portuguesa

Quando visito a Feira do Livro ou alguns alfarrabistas e vejo os livros de leitura que tive na 3ª e 4ª classe, ocorre-me sempre a questão: "Como é que eu sobrevivi a isto?"
As capas com as criancinhas da Mocidade Portuguesa muito risonhas, ou com a criança de ar respeitador a ler junto à mãe, à porta de uma pobre casa de aldeia, até podem ser graficamente bonitas, kitsch mas bonitas, agora o que está lá dentro, aqueles textos...
Sou da geração do Pacheco Pereira e do Prado Coelho e todos eles passaram pelos mesmos livros oficiais. Então, como é que conseguimos ultrapassar esse trauma literário e tornarmo-nos seres inteligentes com uma escrita fluente que tantos apreciam?
A resposta chama-se Cavaleiro Andante e Mundo de Aventuras. Foi com eles que aprendi a ler e a sonhar.
O Cavaleiro Andante trazia banda desenhada europeia e deu a conhecer o Tim-Tim, Blake e Mortimer e, mais tarde, Spirou. Várias outras histórias, algumas de autores portugueses, tratavam temas históricos.
O Mundo de Aventuras estava mais virado para a BD americana e foi aí que conhecemos Mandrake, o mágico, Fantasma, o duende que caminha (ambos criados por Lee Falk) e o meu preferido, Johny Hazzard, um piloto com umas fontes brancas no cabelo que eu sonhava também ter quando fosse crescido. (Saiu-me o sonho furado, as brancas começaram a aparecer em cima e, durante uns tempos, andei com o aspecto de quem tinha andado a caiar o tecto lá em casa).
Pois é, juventude de hoje: é graças a revistas e heróis como esses que ainda se encontra gente culta e interessante nesta Quinta das Celebridades em que este país se tornou.

Artur Tomé

segunda-feira, junho 20, 2005

manas' day (and night and day...) out

auuuuuuummmmmm

Após largos meses como blogpals, fui sair com a pessoa mais linkada neste espaço: a mana John.
Traí a sangira do sr. Fernandes e fomos almoçar imperiais à tasca do futuro sr.a_John (acha ele...), um rapazito loiro de olhos azuis, com estranhos desejos de praia. Os copos vazios aumentavam, o cinzeiro enchia e comprovou-se um laço fraterno entre duas filhas únicas que adoram música e ohms.
Quando demos por ela já eram oito da noite e fui trocada momentaneamente por um jantar de família.
Seguiu-se o Bairro, as amigas com alter egos de personagens do Sexo e a Cidade (qual é a rapariga que não os tem...?) e a muy top model gata Billie, prometida ao meu Nijinksy.
Desde a minha primeira visita ao Bloga que fiquei espantada com a quantidade de coisas que temos em comum - e sabe muito bem ganhar uma nova amiga, com enorme conteúdo e grandes olhos expressivos, que provavelmente foi mesmo minha mana há umas quantas vidas atrás.
Um brinde aos reencontros :).

segunda-feira, junho 13, 2005

erm... pois

Ao passear-me por esse universo sem fim que é a internet, dei de caras com um site de nome algo sugestivo: Neurotic Poets. A saber: Byron, Shelley, Poe, Rossetti irmão, Dickinson, o deus Oscar, Thomas e Plath.
Após ter recuperado do choque de 6 em 8 dos listados serem alguns dos meus autores preferidos, sofri outro: só oito? Em toda a história da poesia anglo-saxónica só encontraram 8 almas a quem pudessem dar a etiqueta de neuróticas? E não é o termo "poetas neuróticos" um pleonasmo?
Alguém conhece autores considerados normais?

sexta-feira, junho 10, 2005

o reviralho

cure

O reviralho tem um blog.
O reviralho só faz posts duas vezes por ano.
O reviralho tem piada.
O reviralho é meu amigo.
O reviralho pediu-me para não revelar a sua identidade.
Leiam o reviralho e ajudem-no a encontrar o til.

domingo, junho 05, 2005

walking on sunshine

Peço desculpa pela ausência mas estou completamente seduzida pelo Sol e ando em fase de rejeição de tudo o que não seja estatelar-me debaixo dele que nem um lagarto... e mudar de pele.

Sol

domingo, maio 29, 2005

they do

Love yourself if you want
Cry a bit l
augh a lot
Throw a stone t
ake a plane
Start again
Give yourself a chance not a nosebleed
Have a course meet your friends
Visit space
Say hello to someone
For the road you need one

Make yourself
Cry a dream
Choose a song
So that your heart can sing
Is it how it is?
How you make it?
No one knows everything
And if you're wondering
Do the years fly by too soon?
They do
And if you're wondering
If the skies look down?
It's true,
They do.
They all look out for you.


Mark Owen

sábado, maio 28, 2005

E se eu esquecesse as frequências e a faculdade e me dedicasse apenas a ler os livros que quero e a tocar piano?
Não, pois não? Oh, well... just a thought.

quinta-feira, maio 26, 2005

how's afraid of the big bad Vader?

vader

Tinha uns 4 ou 5 anos quando fui ver O Regresso de Jedi ao cinema e apaixonei-me. Queria ter o cabelo da Princesa Leia, um sabre de luz e mover objectos com a mente. À medida que fui crescendo descobri que adoro homens vestidos de preto graças à luta final entre Skywalkers (tinha um fraquinho pelo filho, não pelo pai...) e que até umas coisas com sentido o Mestre Yoda dizia.
Os efeitos especiais e as batalhas intergalácticas passavam-me ao lado porque a história, para mim, era um conto de fadas: um camponês que quer ser cavaleiro encontra um mestre e um mercenário e vão salvar uma princesa de um tirano. A coisa ganha contornos freudianos, qual tragédia grega, quando o camponês se torna cavaleiro e descobre que o tirano que tem de matar é pai dele e da princesa.
Anos depois apareceu a prequela e, pelo que tenho lido, não fui a única a ficar desiludida com os espisódios I e II. O terceiro é a excepção, if anything, por ter finalmente silenciado o Jar-Jar. Não me vou alongar sobre o quão negro é o filme e coisas que tais porque me parece que já foi tudo dito.
Gostei e acho que o Imperador tem razão: um Jedi que se preze deve conhecer ambos os lados da Força. Desde que não façam como o Anakin e comecem a matar criancinhas a torto e a direito...

domingo, maio 22, 2005

afinal não...

... eu e a John não somos a mesma pessoa. Mas ela também usa saias compridas! :D

sexta-feira, maio 20, 2005

Uma era de oportunidades

moving pictures

Estou na situação de uma criança gulosa que arranja emprego numa fábrica de chocolates. Um colega que, ao espreitar este site, descobriu que pai e filha são fãs do Pratchett, despejou-me a colecção toda do Discworld que lá tinha em casa. Agora, num desses livros, Moving Pictures, encontro um conceito que cito de cabeça:
"Que bom que é vivermos numa época em que podemos desenvolver os nossos talentos naturais. Quantos telegrafistas, encenadores ou mecânicos potenciais não passaram a vida toda como sapateiros, porque herdaram a profissão do pai e não tinham onde descobrir, educar e aplicar as suas capacidades."
Pois, eu sempre cresci com a sensação de que "não é bem isto que eu quero" enquanto andava a estudar. Descobrir que podia ser bem pago a escrever anúncios foi uma epifania. E penso nas gerações mais novas, com todas as novas tecnologias e profissões que nascem como cogumelos. Só aos 40 anos é que comecei a ouvir falar em DJs (não perdi muito, adiante). E alguma vez me passaria pela cabeça que fosse possível haver cadeias de lojas que comercializam unhas...?!
A propósito de Moving Pictures. A cena final é uma mistura de Ben-Hur, E Tudo o Vento Levou e onde um demónio em forma de mulher gigante trepa pela torre da Acadenia dos Feiticeiros com um gorila na mão, debaixo de um ataque aéreo de magos nas suas vassouras...

Artur Tomé

quinta-feira, maio 19, 2005

estreias

morcego

Quando fui para Inglaterra iniciei uma lista de primeiras vezes que acabei por pôr de parte quando voltei.
Ontem um amigo lunar mostrou-me morcegos e a lista recomeçou.

domingo, maio 15, 2005

este era para ter sido eu a escrever

Marvin

Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante... o meu pai preparou um texto para o blog que começava da seguinte forma:

Pela Galáxia fora, à boleia
É uma sensação estranha ver anunciados trailers de filmes baseados em livros e revistas da nossa adolescência.. Revistas e livros que, na altura, eram totalmente desprezados pelos amigos e conhecidos como literatura menor e infantilóide.
Depois do Quarteto Fantástico, aí está outro filme, com base num dos meus livros de culto, nos tempos em que eu era mais novo:
The Hittchiker's Guide to the Galaxy. (*)

Excepcionalmente, pedi-lhe para ser eu a escrever o post assim que soube que o robot da imagem inicial é interpretado por um actor que conseguia tudo o que quisesse de mim só por ter a voz que tem: o meu amigo Alan Rickman *mais mil suspiros*.
No papel principal temos Martin Freeman, aquele rapazinho muito simpático da série The Office, que está apaixonado pela recepcionista mas ela tem namorado e... adiante. O trailer é muito bom e tudo naquela história é humor britânico no seu melhor.

(*) para quem não acompanha o blog desde o início a informação sobre o livro está aqui.

sábado, maio 14, 2005

literatura... qué isso?

Em cinco anos de curso universitário ouvem-se muitos disparates. Desde professores que vêem espirais em sonetos do Camões, a alunos que concordam. Mas o que tenho ouvido este ano, directa ou indirectamente, é o cúmulo...

Duas alunas de Português/Francês:
Rapariga A: - Podias falar no Notre Dame de Paris, do Victor Hugo.
Rapariga B: - O que é isso?
Rapariga A conta-lhe a história.
Rapariga B: - Ah! É, tipo, o Corcunda de Notre-Dame?

Numa aula de Literatura Portuguesa do Século XIX a professora menciona o Werther do Goethe. A única pessoa que tinha ouvido falar no livro era de Linguística e a turma incluia alunos de Alemão.

Aula de Literatura Portuguesa do Renascimento:
Professor: Quem é que já leu ou, na pior das hipóteses, ouviu falar n'A Metemorfose do Kafka?
Duas pessoas levantaram a mão.

Uma aluna de 4º ano escreveu sobre o Tolstoievski (!!!).

Devo ficar deprimida ou considerar-me um génio...?

o deboche

sangria

O deboche tornou-se num grito de guerra, especialmente quando envolve sangria e a tasca do sr. Pedro Fernandes (não, Relógio, não és tu).
Pela primeira vez desde há um ano e qualquer coisa, as gajas foram para os copos deixando - quem os tem - os gajos em casa. Nem o conteúdo das conversações nem as quantidades de sangria ingeridas serão revelados... mas quando nos fomos embora já estávamos a falar francês...!

sexta-feira, maio 13, 2005

segunda-feira, maio 09, 2005

mas o meu preferido é o R2-D2...

obi-wan kenobi

Marta, you're Obi-Wan Kenobi

"If you strike me down, I will become more powerful than you can possibly imagine." Truly the words of a confident teacher, you and "old Ben" share the calm wisdom of someone who's seen it all. You are probably the type of person who enjoys giving back to the community, whether by organizing the annual block party or volunteering time to help others.You know you're not perfect and that's why being a mentor is so fulfilling. You can teach others about the mistakes that you made. Like Obi-Wan, you are an excellent judge of character — often recognizing aspects of yourself in others. You know how to teach life lessons without being preachy, and while you may not quite have the Jedi mind trick figured out, your honest conviction can be very persuasive.

Quem quiser saber se é a Princesa Leia pode ir aqui.

domingo, maio 08, 2005

dúvida

O que fazer quando a empresa onde trabalhamos adopta alterações que vão contra o que consideramos ético e para as quais somos nós que temos de dar a cara...?

quinta-feira, maio 05, 2005

resposta à minha querida mana John

Era para ter deixado isto nos comentários mas o texto ficou tão grande que achei por bem fazer dele um post:

Quando comecei a aprender piano senti-me um pouco injustiçada por não ter tido aulas em pequena, como as pessoas normais.
Na altura a minha prioridade era o ballet mas, quando não fui escolhida para ir com as minhas colegas dançar à Hungria só por ter curvas, troquei-o por 3 anos de guitarra clássica (também já não sei tocar nada...) e passei a dançar fechada no quarto ou então na sala, quando os meus pais saíam aos fins-de-semana de manhã para fazer compras. Depois fiz 16 anos e dediquei-me a ser adolescente.
Foi preciso chegar aos 20 para me aperceber de que era mesmo aquele o meu instrumento. Com a faculdade e os empregos não me restava quase tempo nenhum para me dedicar a sério ao piano mas lá me inscrevi numa escola de música. Lembro-me que estava a trabalhar em part-time no Colombo (e em full-time noutro sítio qualquer) e fazia sempre a minha hora de jantar sentada a um piano de cauda da Yamaha na Maestro.
Esta divagação toda para dizer que talvez não tenha sido assim tão mau ter começado tarde - até porque não acredito muito nesse conceito. Se tivesse passado a infância a martelar escalas provavelmente também me fartava...
Agora, por não ter mesmo tempo nenhum para as aulas, estou a aprender por conta própria e o curioso é que, apesar de me poder concentrar apenas nas peças e canções de que gosto, tenho o bom senso de pegar nos milhentos exercícios do amigo Czerny para treinar a velocidade, os harpejos... e as malfadadas escalas.

E sim, quando quiseres vamos tocar juntas.
Até lá continuo a pensar que somos a mesma pessoa ;).

Frank Miller e o renascimento dos heróis

Batman

Mais uma vez o cinema a adaptar obras de um ídolo meu da banda desenhada.
O ídolo chama-se Frank Miller, desenhador e argumentista que foi autor de várias obras primas da BD nos últimos 20 anos.
A obra agora adaptada ao cinema chama-se Sin City e é um dos seus trabalhos mais famosos deste autor, devido a um experimentalismo gráfico a preto e branco de alto contraste, ao serviço de um argumento tipo Mickey Spillaine.
Comecemos por esclarecer um ponto: não gosto dos livros de Mickey Spillaine e não gosto de Sin City. Também não recomendo o filme.
Mas recomendo todos os outros trabalhos do autor.
Frank Miller começou por se tornar conhecido ao criar aventuras do Demolidor para a Marvel Comics, especialmente por dar vida a Elektra, uma assassina profissional que for a o primeiro amor de Matt Murdock (o advogado cego que é o alter ego do Demolidor - se não fosse eu não sei o que seria da vossa cultura geral...). Vai daí a Detective Comics, editora rival da Marvel, contrata-o para que ele relance um produto que estava com as vendas em baixo e que dava pelo nome de Batman.
Miller criou uma serie em 4 fascículos, com um Batman reformado que volta à activa numa sociedade cada vez mais agressiva. Um Batman pesadão, obcecado, muito nocturno e raivoso, que tem de enfrentar um Super-Homem solar, limpinho e defensor da lei. Para resumir uma longa história, The Dark Knight Returns, editado em álbum, tornou-se a obra de banda desenhada mais vendida de todos os tempos nos Estados Unidos, as vendas de Batman dispararam e deram direito às sucessivas adaptações ao cinema.
Miller é ainda autor de outra obra maior chamada Ronin. Tem a história mais complexa que já li (ex-aequo com os Watchmen de Alain Moore) e voltarei a ele num próximo post.

Artur Tomé

quarta-feira, maio 04, 2005

proposta indecente

piano e violino

Hoje, em plena loja Maestro do Colombo, sentei-me ao piano, a minha melhor amiga sacou do violino e, com pautas espalhadas por todo o lado, começámos a fazer um escardacéu... perdão, a produzir música harmoniosa e etérea.
Num momento em que apenas eu tocava, a Carla propôs o seguinte:
- Vou pedir aos meus pais para comprarem um piano. Assim podias ir para minha casa tocar o dia todo para eu ouvir. Tinha de ser de graça, mas eu alimentava-te!
Alguém oferece melhor...?

sábado, abril 30, 2005

born to be Wilde

oscar & bosie

(Sim, sim, tenho tendências obsessivas, eu sei...)

Recebi ontem, via Amazon, o filme Wilde, sobre a vida do Mestre Oscar desde a sua tournée americana até ao reencontro com Bosie após ter saído da prisão.
O inteligentíssimo Stephen Fry lidera o elenco e apenas peca por passar o tempo todo com olhos de cachorrinho abandonado. Fora isso, está irrepreensível - especialmente o queixo (ahem).
Como Bosie temos o *mil suspiros* Jude Law, que interpreta na perfeição o papel de menino rico, pretensioso e histérico, a-minha-mãe-não-me-ligava-nenhuma-e-o-meu-pai-batia-me-por-isso-é-que-agora-sou-insuportável, entre as suas muitas outras qualidades. Mas o filme não julga Bosie, havendo até alturas em que dei por mim a simpatizar com o rapaz. A ficção tem destas coisas...
Wilde está muito bem conseguido mas evitem-no se tiverem lido recentemente os milhares de aforismos e citações porque vos vai parecer terem sido a única base para os diálogos. (Curiosamente, o lendário "I have nothing to declare except my genius" ficou de fora).
Ah, e escondam-no dos pais: há cenas demasiado explícitas, que já não são para a idade deles... ;)

quarta-feira, abril 27, 2005

oh meuz amigoz-z

Local: FCSH (leia-se mesmo "fcsh" e não "efe cê esse agá"), ao pé do refeitório.
A Marta vasculha pilhas de livros na banca dos alfarrabistas de serviço e encontra uma edição trilingue do Novo Testamento - em francês, alemão e inglês. A Marta acha piada à ideia. De repente, depara-se com o seguinte aviso na primeira página:
"Please do not remove this book from the hotel room".

terça-feira, abril 26, 2005

O Christian Andersen do séc.XX

stan lee

Corria a década de 60 e a indústria da banda desenhada americana andava pelas ruas da amargura. Uma onda de moralismo, a fazer lembrar em muito a que agora ataca as televisões, proibira as cenas de violência, tiros, sexo e terror. Finis o traço erótico de Alex Raymond nas suas series Flash Gordon e Agente Secreto X-9. Finis os arrepios de séries maravilhosas como "O caldeirão da Bruxa". Os super-heróis lutavam contra assaltantes de bancos, extraterrestres feios e monstros horrorosos e resolviam tudo com um ou dois socos, sem se despentearem.
Foi então que um argumentista da editora Marvel foi contratado para criar uma serie que respondesse à Liga da Justiça, uma xaropada de heróis à molhada, da sua editora rival.
E Stan Lee criou o Quarteto Fantástico. Reed Richards, Mr. Fantastic, um génio da física que é elástico, Sue Storm, a sua noiva que se pode tornar invisível, Johnny Storm, o irmão desta, o Tocha Humana, que se incendeia e voa em chamas e um amigo delas, Ben Grimm, super-forte, com o corpo transformado em rocha, o Coisa.
O grupo faz lembrar um pouco a família dos Incredibles? Pois, mas o Quarteto surgiu 40 anos antes. Os Incredibles é que são uma cópia do Quarteto.
Como seu principal adversário, Dr. Doom, outro génio da Física, com o rosto deformado numa experiência falhada, que aprende magia, torna-se rei da Lavéria, e usa uma máscara de metal por baixo de um manto real. Quem falou em Darth Vader? Esse apareceu 20 anos depois. Ele é que é uma cópia descarada de Doom.
O Quarteto tornou-se um objecto de culto para os adolescentes da época, incluindo o autor destas linhas. Stan Lee não se contentou com um só êxito e começou a criar uma série infindável de lendas, que contrariavam as regras do jogo da altura quanto ao que se supunha ser obrigatório num super-herói: o Homem-Aranha que era um nerd adolescente, o Hulk que era bruto, o Demolidor que era cego, o Homem de Ferro que era um engatatão alcoólico...
Até que a crise dos direitos humanos e do racismo na América o levou a criar os X-Men, heróis mutantes. Como eram diferentes, eram perseguidos pela sociedade. Get it?
Aos poucos, o êxito dos X-Men foi apagando o êxito do Quarteto. Mas o Quarteto está de volta. Nos cinemas a 4 de Julho. (Os americanos e as suas datas...)
Trailer aqui.


Artur Tomé

sexta-feira, abril 22, 2005

confirmação

Após ter recomeçado a ler o "De Profundis" apercebi-me do seguinte:
Oscar Wilde é Deus.

pensavas que me esquecia...

bolo

É com prazer que anuncio (tardiamente graças a problemas técnicos do Blogger) que fez ontem anos o colaborador-mais-ou-menos-semanal-e-não-remunerado deste blog, também conhecido por "meu pai".

Para quem não repara na coluna dos links, à direita, pede-se o favor de espreitar a página do Marquês de Endovenosa, BD da qual o sr. Artur é argumentista.

Parabéns Papi!

quarta-feira, abril 20, 2005

Quando foi a última vez que fez alguma coisa pela primeira vez?

Example

Esta frase é o slogan de uma nova empresa portuguesa. Que trabalha para outras empresas, comercializando soluções simples e naturais para apreciar a vida, satisfazer o ego e de fidelizar clientes.
Mas os seus produtos são um pouco diferentes do habitual. Tão diferentes que são cada vez mais os particulares adquirirem tais soluções para seu gozo pessoal.
Ouçamos António Quina no seu site a apresentar o seu catálogo de propostas:

"Somos pioneiros no conceito de transformar experiências em presentes inesquecíveis. Porque sabemos que cada vez mais as pessoas valorizam as "emoções", sensações únicas, fugas ao quotidiano, momentos de boa disposição, recordações inesquecíveis.
Lazer, relaxamento, acção, divertimento, espanto, adrenalina. São páginas e páginas recheadas de sugestões espectaculares. São momentos e sensações de puro prazer.
A leitura do nosso guia é já uma experiência. Comece por aí. Depois fale connosco. Seja muito bem-vindo ao seu Guia de Experiências. Porque a vida são realmente 2 dias..."

Já trabalhei como redactor de publicidade, com contas de bebidas, carros, chocolates. Mas nunca esperei encontrar uma empresa de marketing que vendesse, à séria, experiências para um maior prazer de viver.


Artur Tomé

terça-feira, abril 19, 2005

estarei a ver fogueiras no horizonte?

Ainda não percebi se devo manter a mente aberta e esperar para ver... ou ficar muito, muito assustada:

"On November 25, 1981 Pope John Paul II named Ratzinger prefect of the Congregation for the Doctrine of the Faith, formerly known as the Holy Office of the Inquisition."

Ratzinger

i wonder

Porque é que, nos últimos dias, tudo o que é velhote decide meter conversa comigo na rua para desabafar... e eu fico a ouvir pacientemente?

sábado, abril 16, 2005

blog do dia

viriolica

Imaginem que uma ilustradora inglesa vinha viver para Portugal e criava um blog que retratava o nosso povinho com imagens, texto e ironia. O resultado é este.
Tias, taxistas, batas, muitas batas, a qualidade dos programas de TV, fado, supermercados, avós e sopinha, condução, cafés... até o Marcelo Rebelo de Sousa. E não se fiquem pela página inicial: atirem-se aos arquivos que é tempo bem passado.

quinta-feira, abril 14, 2005

i'm normal, please date me

Devido à falta de tempo e inspiração para escrever um post de jeito, deixo-vos com a Carlota Martins e uma canção que já ganhou estatuto de culto:

Charlotte

I don’t think I like rejection of my little girl affections
It’s not dope
I’ve been crawling on the walls just hoping you will call while I’ve got hair and teeth
It’s not that I don’t have a life
Maybe it’s sad
I’m sort of glad that

I’m normal please date me
I won’t call you half as much as you call me
I’m normal please date me
I have only stalked a couple guys but they were not about surprises
Don’t run away cause baby I’m your dream

I have got a lot of hobbies
Some of which include phone calls that hang up quick
Click
I was somewhat immature
You won’t believe how getting dumped makes girls grow up
All girls that say they don’t obsess
Are full of shit and such a mess but

I’m normal please date me
I won’t call you half as much as you call me
I’m normal please date me
I have only stalked a couple guys but they were not about surprises

Don’t run away cause baby I’m your...

There is no restraining order that will separate our love that’s ever true
Even if I can’t convince you my probation officer is kind of cute

I’m normal please date me
I won’t call you half as much as you call me
I’m normal please date me
I have only stalked a couple guys but they were not about surprises
Or drive-by's
Or bushes

Don’t run away cause baby I’m your dream


quarta-feira, abril 13, 2005

Vocês são crianças índigo

Por eu ter escrito um artigo sobre o tema, a autora deste blog recordou esta semana que pertence a uma geração conhecida como de crianças índigo.
E o que são as crianças índigo?

"Sensíveis, intuitivas, criativas, algumas com capacidades paranormais, quase todas resistentes à imposição de autoridade e capazes de formular as suas próprias teorias acerca do mundo, as crianças índigo chegam com a missão de transformar a humanidade. São seres da nova energia, arautos da paz, mensageiras da luz. Estão a nascer em todas as casas e é importante aprender a reconhecê-las."
(Artigo publicado na Revista portuguesa "Pais e Filhos", da autoria da sua diretora, Inês Baptista.)

Aqui para nós, recordando o que foi a minha infância, até eu fui uma criança índigo. Mas a vossa geração está a ser estudada por psicólogos para verificar o quanto corresponde a esta tipologia.
Ora sucede que acabam de ser editados dois livros em português sobre esta matéria.

As Crianças Índigo
Lee Carroll e Jan Tober,
Editora Sinais do Tempo

Crianças Indigo
Teresa Guerra
Editorial Angelonum – Novalis

Porquê índigo? Aqui é que a porca começa a torcer o rabo. Porque quem é capaz de ver auras nas pessoas vê uma alta percentagem de índigo na aura dessa geração. Assim como há novas gerações de crianças cristal e de outras cores. E logo o meu lado racionalista começa a mandar vir: há psicólogos a estudar crianças que se destinguem... pelas auras!?
Mas há mais coisas simultaneamente sedutoras e estranhas. Há também mensagens do Outro Mundo (ou de outros mundos). E agora que já espicacei a vossa curiosidade convido-vos a visitar o segundo local mais interessante na net depois deste.
Fico à vossa espera.

Artur Tomé

segunda-feira, abril 11, 2005

apaixonei-me...

... pela música deste menino:

Damien Rice

"Só agora? Só pela música?", exclama a Sónia.

quinta-feira, abril 07, 2005

quarta-feira, abril 06, 2005

não sou só eu que sou perfeitamente doida...

Imaginem a vossa reacção se, numa aula, vos dissessem que há uma forte ligação entre Fernando Pessoa e o Stº António. Argumentos:

a) o Nandinho nasceu no dia de Stº António;
b) o segundo nome do Nandinho era António;
c) o primeiro nome do Santo era Fernando;
d) (a um nível mais profundo...) como figura popular e amada, Stº António será o contraponto de um Pessoa fechado em si mesmo que não recebeu atenção nenhuma.

Quem o disse? Pista: vê quiasmos em todo o lado, especialmente onde não os há.

segunda-feira, abril 04, 2005

eu sou perfeitamente doida

Depois de quase dois meses a traduzir frases repletas de ideais pacifistas, como:

abum u ummum uznīn u qātīn ša mārim imhasū (trad.: o pai e a mãe bateram nas orelhas e nas mãos do filho), vamos começar a dar isto:

cuneiforme

O que sempre é melhor que as 15.000 espécies de pássaros que se têm de desenhar em hieróglifos...
Sim, sou doida. Mas gosto.

sábado, abril 02, 2005

Example

Actor

So many grew round me, through me,
from my self, as it were.
I became a channel, unleashing a force
called man.
Did not the others crowding in, distort
the man that I am?
Being each of them, always imperfect,
myself to myself too near,
he who survives in me, can he ever
look at himself without fear?


Karol Wojtyla (1920 - 2005)

Tendo uma relação de amor-ódio com a Igreja (adoro a mensagem original do Cristianismo mas revolta-me ver que fizeram com ela) foi um prazer ter testemunhado um Papa tão inovador.
Que o próximo tenha a sabedoria para continuar o trabalho de aproximação.

sexta-feira, abril 01, 2005

untitled

hopelessly drift in the eyes of the ghost again
down on my knees and my hands in the air again
pushing my face in the memory of you again
but i never know if it's real

= the cure =

quarta-feira, março 30, 2005

sexta-feira... santa?

coelhinho

Na sexta-feira santa passei pela Fnac para revelar as fotografias de Braga. Até aqui tudo bem. Ao passear-me pela secção dos livros, deparei-me com a zona de destaques decorada com panos púrpura, candelabros e... carradas de livros sobre temas místicos e esotéricos, desde os Templários, agora tão na moda, à bruxaria satânica.
A heresia!
Não que me importe, até sou a favor de tornarem certa e determinada infomação acessível ao público (os livros de bruxaria satânica nem tanto, mas enfim...). O que me chocou foi ver tal iniciativa surgir naquela altura do ano, num país tão católico e temente a Deus.
Bem, convenhamos... As duas principais festas do Cristianismo roubaram as datas de celebração ao paganismo europeu. Em vez de se celebrar um solstício e um equinócio, celebra-se o nascimento e a morte de Jesus. Mas já repararam que essas festas estão a fugir cada vez mais à temática cristã e a regressar ao domínio pagão? O Natal tem como principal figura um velhinho de barbas brancas vestido pela Coca-Cola e a Páscoa um coelhinho e ovos de chocolate.
Para quê contrariar?

terça-feira, março 29, 2005

vá para fora cá dentro

braga

No fim-de-semana antes da Páscoa fui a Braga mudar de ares.
Ao sairmos da estação, depois de três horas e meia num expresso, resolvemos ir à agência de viagens em frente, perguntar onde ficava a pousada de juventude. Uma senhora, muito atrapalhada, respondeu:
- Para isso têm de ir para Braga...
Não me digam que fui outra vez parar ao Areeiro...! Nem sequer era eu que ía a conduzir...
Mas não. Para a senhora, Braga resumia-se ao centro da cidade e lá fomos nós a pé até uma pousada de juventude já lotada. Reencaminharam-nos para uma residencial com um elevador de velocidade supersónica e, arrumada a bagagem, partimos à aventura.
Descobri que os pombos bracarenses gostam de comida do McDonald's e cheguei a ver um ser perseguido por uma criancinha psicopata que o tentava atropelar no meio da praça principal, com o seu carrinho.
Talvez devido ao mau tempo e, principlamente, por não haver tanta calçada como cá em baixo, por vezes parecia estar noutro país. Mas depois reparava nas ruas repletas de decorações pascais, com um Cristo muito martirizdo e sangrento em tudo o que era poste e montra (viva o culto do sofrimento...) e lá me convencia de que ainda estava cá.
Também Braga já foi invadida pelo Império Chinês mas as zonas resistentes são algo bizarras. Passei por uma montra que continha os seguintes elementos: um biombo, um candeeiro de rua, um candeeiro de mesa-de-cabeceira e dois jipes. Dois jipes a sério! What the...?
Entretanto encontrámos uma loja TV Cabo a anunciar um serviço já descontinuado há largos meses. Primeiro pensei em tirarmos fotos em frente à loja mas, para não parecermos malucos, resolvemos entrar e meter conversa com a senhora, saber como vai o negócio, se detesta tanto o Siebel como nós, etc - o que foi uma atitude bem mais sã...
Para desespero do Edgar, também há lojas de música em Braga e lá foi a Marta testar os pianos. Tive de os deixar lá mas, para compensar, trouxe uma pandeireta artesanal, que também deve chatear os vizinhos.
Regra geral, as pessos são incrivelmente simpáticas e a cidade vale a pena e recomenda-se... quando não está a chover torrencialmente.

voltei, voltei...

Depois de 10 dias de ausência graças a uma bruta constipação e à morte prematura do transformador do modem, estou de regresso à blogosfera.
As noviades (que não são muitas, porque férias são férias...), seguem-se nos próximos posts.

sexta-feira, março 18, 2005

ou não

house of flying daggers

Ontem fui ver "O Segredo dos Punhais Voadores".
O Relógio era capaz de escrever a sinopse deste filme melhor do que eu, mas vou fazer o meu melhor:
Na China do século IX, dois generais (ou não) tentam descobrir quem é o novo líder de um grupo de rebeldes à la Robin dos Bosques - roubam aos ricos para dar aos pobres, vivem numa floresta de bambu e vestem-se de verde - para o capturarem.
Um dos generais fica com a missão de tentar seduzir uma concubina cega (ou não) que será a filha do líder assassinado, de forma a descobrir o esconderijo dos Punhais Voadores. Pelo caminho, acaba por prejudicar a sua missão ao apaixonar-se pela ceguinha (mas se calhar é ao contrário).
O enredo é digno de qualquer novela mexicana mas feito de uma forma muito bonita. Vale pelas paisagens lindíssimas, por um Jogo do Eco de cortar a respiração e, claro, pela porrada, para quem gosta dessas coisas.
Se gostaram d'"O Tigre e o Dragão" vão adorar este filme.
Ou não.

segunda-feira, março 14, 2005

O Regresso de Columbo

Columbo

O tenente Columbo está de volta à RTP Memória, às 3ªs feiras, pelas 23.00h.
Série de culto na década de 70, com vários prémios enquanto durou, Columbo vive de excelentes argumentos e da interpretação extraordinária de Peter Falk.

Histórias policiais baseadas em crimes aparentemente perfeitos, cada história começa sempre com o assassino a planear e executar o crime, criando um alibi à prova de bala. Depois surge a polícia a investigar o crime, com o tenente Columbo sempre a mascar um charuto apagado e embrulhado numa gabardina que precisa urgentemente de ir para a desinfecção.

O criminoso, sempre alguém elegantíssimo e figura de topo de qualquer elite cultural ou financeira, responde às primeiras perguntas daquele polícia manhoso com a maior condescendência. Só que o homem não o larga e aparece-lhe nos locais mais inesperados a pedir muita desculpa pelo incómodo, mas houve qualquer coisa que foi dito que ele ainda não percebeu muito bem…Quanto mais Columbo avança na investigação mais o criminoso se vai aproximando de uma crise de nervos e é quase com alívio que é preso: finalmente está livre daquele melga…
Não percam. E passem o recado aos vossos pais e avós.

Artur Tomé

cat nap




FÉRIAS!!!