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segunda-feira, dezembro 18, 2006

sempre foi a minha preferida

Because of the skin's ubiquity, its two square yards suffer the slings and arrows of fortune more than does any other part of the body. It survives our clumsiness, struggles with gravity, and deliberate violence. Abraded, bruised, even cut, it struggles to hold the insides in and the covering together. The very sensitivity that affords us so much pleasure results from a complex network of nerve endings and specialized cells that also provide the body's alarm system. Unquestionably the bad news in life is pain.


Michael Sims, Adam's Navel

quarta-feira, maio 24, 2006

recorde pessoal

pi

Quatrocentas páginas em sete dias.

sexta-feira, abril 28, 2006

e eu que os deixava sempre a meio

Por aqui seguem-se recomendações de quem sabe. Acaba-se um...

Example

para começar outro...

Example

sexta-feira, abril 22, 2005

confirmação

Após ter recomeçado a ler o "De Profundis" apercebi-me do seguinte:
Oscar Wilde é Deus.

terça-feira, fevereiro 01, 2005

prepara-te sónia, o puto está de volta...

Pois é, o rapaz da cicatriz vai voltar às prateleiras no dia 16 de Julho, com a edição do livro Harry Potter and the Half-Blood Prince. Está confirmada uma extensão ligeiramente inferior à do quinto livro (desta vez, 672 páginas) e resta-me esperar que não seja a desilusão que foi o Order of the Phoenix.
Mais do que o universo criado, o que me prende aos livros é a sequência de segredos que vão sendo revelados ao longo da história. Ler mais de 700 páginas para "descobrir" algo que qualquer leitor já sabe, não é agradável. (Sem contar com a nova professora de Defense Against The Dark Arts, demasiado parecida com uma certa docente de Inglês com quem andei às turras...)

Os eventuais fãs podem espreitar o site da Rowling que vale pelos gráficos e pelo toque pessoal, desde a autobiografia (onde se pode ver uma nota de 10 mil escudos) a uma secção onde a autora desmente boatos vários, como o de que o Lord Voldermort é o verdadeiro pai de Harry: "You lot have been watching too much Star Wars".

harry

quinta-feira, novembro 25, 2004

enquanto o meu pai não escreve nada sobre o Pratchett...

(não quero, de forma alguma, que te sintas pressionado!) ...aqui vai uma citação do livro "Sorcery", que ainda não li, mas onde, pelos vistos, aparece novamente a Morte, aqui surpreendentemente sábia:

"I meant," said Iplsore bitterly, "what is there in this world that makes living worthwhile?" Death thought about it. "CATS," he said eventually, "CATS ARE NICE."

death

domingo, outubro 10, 2004

o deus da dança

A minha loucura é amor pela humanidade.

Vaslav Nijinski (1890-1950)


Antes dos Nureyevs e dos Baryshnikovs, havia o Nijinski.
Bailarino e coreógrafo, genial e carismático, a sua sensibilidade extrema - vista pelo resto do mundo como fragilidade emocional - e o seu nervosismo fizeram com que, a pouco e pouco, tenha sido considerado como louco e passado o resto da vida a entrar e sair de senatórios.
A Assíro & Alvim (abençoada seja...!) editou recentemente os diários do bailarino. A escrita, de frases muito curtas, constantes repetições e incoerências que vão aumentando ao longo do livro, sugere uma demência crescente. O curioso é que, apesar de a forma que usa para explicar o seu mundo interior ser "estranha", todas as observações que faz sobre o que o rodeia são de uma lucidez imensa, embora, por vezes, possam parecer absurdas. Exemplo: "As instituições para pobres usam farda para os pobres terem medo delas."
Acaba por ser tal e qual as crianças, que vêem tudo e todos não só melhor mas mais do que os adultos e a quem estes últimos não se cansam de dizer "não é assim! Os elefantes são cinzentos, não os podes pintar de amarelo!" Porquê? Porque não ver o mundo para além daquilo que se "vê"? Se nos tivéssemos ficado pelo conhecimento empírico ainda achávamos que o Sol girava à volta da Terra.
Ao longo do livro, Nijinski diz constantemente que os outros enlouquecem ou são infelizes porque pensam demasiado mas ele não, porque não pensa: sente. (Excepção para Nietzsche, que "enlouqueceu porque, no fim da vida, percebeu que tudo o que tinha escrito eram asneiras"...) Tudo o que diz é sentir o mundo, as pessoas, a mulher, as filhas, o público, deus. Percorre as linhas a afirmar um amor incondicional por tudo aquilo que sente e um desejo de ajudar e salvar a humanidade, ensinando a todos a nossa natureza divina.
O que há de louco nisso?