quinta-feira, maio 26, 2005
how's afraid of the big bad Vader?
Tinha uns 4 ou 5 anos quando fui ver O Regresso de Jedi ao cinema e apaixonei-me. Queria ter o cabelo da Princesa Leia, um sabre de luz e mover objectos com a mente. À medida que fui crescendo descobri que adoro homens vestidos de preto graças à luta final entre Skywalkers (tinha um fraquinho pelo filho, não pelo pai...) e que até umas coisas com sentido o Mestre Yoda dizia.
Os efeitos especiais e as batalhas intergalácticas passavam-me ao lado porque a história, para mim, era um conto de fadas: um camponês que quer ser cavaleiro encontra um mestre e um mercenário e vão salvar uma princesa de um tirano. A coisa ganha contornos freudianos, qual tragédia grega, quando o camponês se torna cavaleiro e descobre que o tirano que tem de matar é pai dele e da princesa.
Anos depois apareceu a prequela e, pelo que tenho lido, não fui a única a ficar desiludida com os espisódios I e II. O terceiro é a excepção, if anything, por ter finalmente silenciado o Jar-Jar. Não me vou alongar sobre o quão negro é o filme e coisas que tais porque me parece que já foi tudo dito.
Gostei e acho que o Imperador tem razão: um Jedi que se preze deve conhecer ambos os lados da Força. Desde que não façam como o Anakin e comecem a matar criancinhas a torto e a direito...
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1 comentário:
Provocação
Há qualquer coisa na vida cultural do Ocidente que não está a bater bem.
Lembram-se do tempo em que os filmes tinham actores? "Há lodo no cais", "Ladrões de bicicletas", "As três faces de Eva "," Amarcord", "o Padrinho"…
Hoje, a maior epopeia cinematográfica que enche salas em todo o mundo e suplementos de jornais de referência é uma obra cuja produção se estende por mais de 20 anos e seis episódios e cujas figuras principais são: dois robots, um mestre jedi criado em computador e uma máscara metálica com asma…
Artur Tomé
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