domingo, maio 29, 2005

they do

Love yourself if you want
Cry a bit l
augh a lot
Throw a stone t
ake a plane
Start again
Give yourself a chance not a nosebleed
Have a course meet your friends
Visit space
Say hello to someone
For the road you need one

Make yourself
Cry a dream
Choose a song
So that your heart can sing
Is it how it is?
How you make it?
No one knows everything
And if you're wondering
Do the years fly by too soon?
They do
And if you're wondering
If the skies look down?
It's true,
They do.
They all look out for you.


Mark Owen

sábado, maio 28, 2005

E se eu esquecesse as frequências e a faculdade e me dedicasse apenas a ler os livros que quero e a tocar piano?
Não, pois não? Oh, well... just a thought.

quinta-feira, maio 26, 2005

how's afraid of the big bad Vader?

vader

Tinha uns 4 ou 5 anos quando fui ver O Regresso de Jedi ao cinema e apaixonei-me. Queria ter o cabelo da Princesa Leia, um sabre de luz e mover objectos com a mente. À medida que fui crescendo descobri que adoro homens vestidos de preto graças à luta final entre Skywalkers (tinha um fraquinho pelo filho, não pelo pai...) e que até umas coisas com sentido o Mestre Yoda dizia.
Os efeitos especiais e as batalhas intergalácticas passavam-me ao lado porque a história, para mim, era um conto de fadas: um camponês que quer ser cavaleiro encontra um mestre e um mercenário e vão salvar uma princesa de um tirano. A coisa ganha contornos freudianos, qual tragédia grega, quando o camponês se torna cavaleiro e descobre que o tirano que tem de matar é pai dele e da princesa.
Anos depois apareceu a prequela e, pelo que tenho lido, não fui a única a ficar desiludida com os espisódios I e II. O terceiro é a excepção, if anything, por ter finalmente silenciado o Jar-Jar. Não me vou alongar sobre o quão negro é o filme e coisas que tais porque me parece que já foi tudo dito.
Gostei e acho que o Imperador tem razão: um Jedi que se preze deve conhecer ambos os lados da Força. Desde que não façam como o Anakin e comecem a matar criancinhas a torto e a direito...

domingo, maio 22, 2005

afinal não...

... eu e a John não somos a mesma pessoa. Mas ela também usa saias compridas! :D

sexta-feira, maio 20, 2005

Uma era de oportunidades

moving pictures

Estou na situação de uma criança gulosa que arranja emprego numa fábrica de chocolates. Um colega que, ao espreitar este site, descobriu que pai e filha são fãs do Pratchett, despejou-me a colecção toda do Discworld que lá tinha em casa. Agora, num desses livros, Moving Pictures, encontro um conceito que cito de cabeça:
"Que bom que é vivermos numa época em que podemos desenvolver os nossos talentos naturais. Quantos telegrafistas, encenadores ou mecânicos potenciais não passaram a vida toda como sapateiros, porque herdaram a profissão do pai e não tinham onde descobrir, educar e aplicar as suas capacidades."
Pois, eu sempre cresci com a sensação de que "não é bem isto que eu quero" enquanto andava a estudar. Descobrir que podia ser bem pago a escrever anúncios foi uma epifania. E penso nas gerações mais novas, com todas as novas tecnologias e profissões que nascem como cogumelos. Só aos 40 anos é que comecei a ouvir falar em DJs (não perdi muito, adiante). E alguma vez me passaria pela cabeça que fosse possível haver cadeias de lojas que comercializam unhas...?!
A propósito de Moving Pictures. A cena final é uma mistura de Ben-Hur, E Tudo o Vento Levou e onde um demónio em forma de mulher gigante trepa pela torre da Acadenia dos Feiticeiros com um gorila na mão, debaixo de um ataque aéreo de magos nas suas vassouras...

Artur Tomé

quinta-feira, maio 19, 2005

estreias

morcego

Quando fui para Inglaterra iniciei uma lista de primeiras vezes que acabei por pôr de parte quando voltei.
Ontem um amigo lunar mostrou-me morcegos e a lista recomeçou.

domingo, maio 15, 2005

este era para ter sido eu a escrever

Marvin

Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante... o meu pai preparou um texto para o blog que começava da seguinte forma:

Pela Galáxia fora, à boleia
É uma sensação estranha ver anunciados trailers de filmes baseados em livros e revistas da nossa adolescência.. Revistas e livros que, na altura, eram totalmente desprezados pelos amigos e conhecidos como literatura menor e infantilóide.
Depois do Quarteto Fantástico, aí está outro filme, com base num dos meus livros de culto, nos tempos em que eu era mais novo:
The Hittchiker's Guide to the Galaxy. (*)

Excepcionalmente, pedi-lhe para ser eu a escrever o post assim que soube que o robot da imagem inicial é interpretado por um actor que conseguia tudo o que quisesse de mim só por ter a voz que tem: o meu amigo Alan Rickman *mais mil suspiros*.
No papel principal temos Martin Freeman, aquele rapazinho muito simpático da série The Office, que está apaixonado pela recepcionista mas ela tem namorado e... adiante. O trailer é muito bom e tudo naquela história é humor britânico no seu melhor.

(*) para quem não acompanha o blog desde o início a informação sobre o livro está aqui.

sábado, maio 14, 2005

literatura... qué isso?

Em cinco anos de curso universitário ouvem-se muitos disparates. Desde professores que vêem espirais em sonetos do Camões, a alunos que concordam. Mas o que tenho ouvido este ano, directa ou indirectamente, é o cúmulo...

Duas alunas de Português/Francês:
Rapariga A: - Podias falar no Notre Dame de Paris, do Victor Hugo.
Rapariga B: - O que é isso?
Rapariga A conta-lhe a história.
Rapariga B: - Ah! É, tipo, o Corcunda de Notre-Dame?

Numa aula de Literatura Portuguesa do Século XIX a professora menciona o Werther do Goethe. A única pessoa que tinha ouvido falar no livro era de Linguística e a turma incluia alunos de Alemão.

Aula de Literatura Portuguesa do Renascimento:
Professor: Quem é que já leu ou, na pior das hipóteses, ouviu falar n'A Metemorfose do Kafka?
Duas pessoas levantaram a mão.

Uma aluna de 4º ano escreveu sobre o Tolstoievski (!!!).

Devo ficar deprimida ou considerar-me um génio...?

o deboche

sangria

O deboche tornou-se num grito de guerra, especialmente quando envolve sangria e a tasca do sr. Pedro Fernandes (não, Relógio, não és tu).
Pela primeira vez desde há um ano e qualquer coisa, as gajas foram para os copos deixando - quem os tem - os gajos em casa. Nem o conteúdo das conversações nem as quantidades de sangria ingeridas serão revelados... mas quando nos fomos embora já estávamos a falar francês...!

sexta-feira, maio 13, 2005

segunda-feira, maio 09, 2005

mas o meu preferido é o R2-D2...

obi-wan kenobi

Marta, you're Obi-Wan Kenobi

"If you strike me down, I will become more powerful than you can possibly imagine." Truly the words of a confident teacher, you and "old Ben" share the calm wisdom of someone who's seen it all. You are probably the type of person who enjoys giving back to the community, whether by organizing the annual block party or volunteering time to help others.You know you're not perfect and that's why being a mentor is so fulfilling. You can teach others about the mistakes that you made. Like Obi-Wan, you are an excellent judge of character — often recognizing aspects of yourself in others. You know how to teach life lessons without being preachy, and while you may not quite have the Jedi mind trick figured out, your honest conviction can be very persuasive.

Quem quiser saber se é a Princesa Leia pode ir aqui.

domingo, maio 08, 2005

dúvida

O que fazer quando a empresa onde trabalhamos adopta alterações que vão contra o que consideramos ético e para as quais somos nós que temos de dar a cara...?

quinta-feira, maio 05, 2005

resposta à minha querida mana John

Era para ter deixado isto nos comentários mas o texto ficou tão grande que achei por bem fazer dele um post:

Quando comecei a aprender piano senti-me um pouco injustiçada por não ter tido aulas em pequena, como as pessoas normais.
Na altura a minha prioridade era o ballet mas, quando não fui escolhida para ir com as minhas colegas dançar à Hungria só por ter curvas, troquei-o por 3 anos de guitarra clássica (também já não sei tocar nada...) e passei a dançar fechada no quarto ou então na sala, quando os meus pais saíam aos fins-de-semana de manhã para fazer compras. Depois fiz 16 anos e dediquei-me a ser adolescente.
Foi preciso chegar aos 20 para me aperceber de que era mesmo aquele o meu instrumento. Com a faculdade e os empregos não me restava quase tempo nenhum para me dedicar a sério ao piano mas lá me inscrevi numa escola de música. Lembro-me que estava a trabalhar em part-time no Colombo (e em full-time noutro sítio qualquer) e fazia sempre a minha hora de jantar sentada a um piano de cauda da Yamaha na Maestro.
Esta divagação toda para dizer que talvez não tenha sido assim tão mau ter começado tarde - até porque não acredito muito nesse conceito. Se tivesse passado a infância a martelar escalas provavelmente também me fartava...
Agora, por não ter mesmo tempo nenhum para as aulas, estou a aprender por conta própria e o curioso é que, apesar de me poder concentrar apenas nas peças e canções de que gosto, tenho o bom senso de pegar nos milhentos exercícios do amigo Czerny para treinar a velocidade, os harpejos... e as malfadadas escalas.

E sim, quando quiseres vamos tocar juntas.
Até lá continuo a pensar que somos a mesma pessoa ;).

Frank Miller e o renascimento dos heróis

Batman

Mais uma vez o cinema a adaptar obras de um ídolo meu da banda desenhada.
O ídolo chama-se Frank Miller, desenhador e argumentista que foi autor de várias obras primas da BD nos últimos 20 anos.
A obra agora adaptada ao cinema chama-se Sin City e é um dos seus trabalhos mais famosos deste autor, devido a um experimentalismo gráfico a preto e branco de alto contraste, ao serviço de um argumento tipo Mickey Spillaine.
Comecemos por esclarecer um ponto: não gosto dos livros de Mickey Spillaine e não gosto de Sin City. Também não recomendo o filme.
Mas recomendo todos os outros trabalhos do autor.
Frank Miller começou por se tornar conhecido ao criar aventuras do Demolidor para a Marvel Comics, especialmente por dar vida a Elektra, uma assassina profissional que for a o primeiro amor de Matt Murdock (o advogado cego que é o alter ego do Demolidor - se não fosse eu não sei o que seria da vossa cultura geral...). Vai daí a Detective Comics, editora rival da Marvel, contrata-o para que ele relance um produto que estava com as vendas em baixo e que dava pelo nome de Batman.
Miller criou uma serie em 4 fascículos, com um Batman reformado que volta à activa numa sociedade cada vez mais agressiva. Um Batman pesadão, obcecado, muito nocturno e raivoso, que tem de enfrentar um Super-Homem solar, limpinho e defensor da lei. Para resumir uma longa história, The Dark Knight Returns, editado em álbum, tornou-se a obra de banda desenhada mais vendida de todos os tempos nos Estados Unidos, as vendas de Batman dispararam e deram direito às sucessivas adaptações ao cinema.
Miller é ainda autor de outra obra maior chamada Ronin. Tem a história mais complexa que já li (ex-aequo com os Watchmen de Alain Moore) e voltarei a ele num próximo post.

Artur Tomé

quarta-feira, maio 04, 2005

proposta indecente

piano e violino

Hoje, em plena loja Maestro do Colombo, sentei-me ao piano, a minha melhor amiga sacou do violino e, com pautas espalhadas por todo o lado, começámos a fazer um escardacéu... perdão, a produzir música harmoniosa e etérea.
Num momento em que apenas eu tocava, a Carla propôs o seguinte:
- Vou pedir aos meus pais para comprarem um piano. Assim podias ir para minha casa tocar o dia todo para eu ouvir. Tinha de ser de graça, mas eu alimentava-te!
Alguém oferece melhor...?