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Aqui há tempos saiu uma reportagem sobre monges tibetanos que cuidam de tigres para que a sua próxima encarnaçao seja melhor (a dos tigres, entenda-se). Felinófila como sou, achei piada à ironia, pois sempre me pareceu que os felinos, principalmente os de estimação, são quem tem a melhor vida de todas.
E pude comprová-lo quando me foi concedida semana e meia de férias. Uma semaninha e meia só para mim, em que tive autênticos dias de gato.
Dormir, comer, sestas ao sol, esticar as pernas, receber mimos... e dormir mais.
Encarnar como gato doméstico é, certamente, o derradeiro estádio da evolução espiritual; uma existência apenas concedida a quem já liquidou todas as dívidas kármicas e aprendeu o que havia a aprender.
Os monges deviam aprender qualquer coisa com os tigres.
E eu devia ter mais uns dias de férias.
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