
É sabido que as adaptações de livros para filme desiludem sempre alguém. Depois de um
Prisioneiro de Azkaban sem o
Richard E. Grant como Sirus Black e sem a explicação do porquê de um veado como
patronus do Harry (chorei baba e ranho...), foi um prazer enorme ver um
Cálice de Fogo muito próximo da forma como o li.
Não obstante, houve lugar para surpesas. Como um concerto rock no baile em Hogwarts com o Jarvis Cocker (googlem o senhor se não souberem quem é) a cantar sobre trolls...
O quarto filme é sem dúvida, o melhor até à data. Não só porque a história vai ficando cada vez mais negra e adulta, mas porque está mesmo muito bem conseguido. No entanto, há que esclarecer: o Harry Potter não é um feiticeiro por aí além. Só sabe uns quatro feitiços e vai-se safando com ajuda dos outros e por estar protegido de todas as formas e mais alguma (será, talvez, a única pessoa com a melhor razão do mundo para tatuar "Amor de Mãe" numa qualquer parte do corpo). Mas é um querido altruísta e temos de gostar dele.
Espera-se pelo 5º filme, pelo 7º e último livro... e,
as far as I'm concerned, o Sirius será sempre o Richard E. Grant.